sábado, 14 de abril de 2012




http://www.youtube.com/watch?v=YrcR7hcAzbs


Out of this noise, here comes the stillness

Out of this chaos, here comes the order

Out of this language, out of this language

Out of these words

fora desse barulho, aqui vem a quietude

fora desse caos, aqui vem a ordem

fora dessa linguagem, fora dessa linguagem

fora dessas palavras

Out of patience, out of deed

Out of courage, out of me

Out of reason, out of truth

Out of conscience, out of yo

sem paciencia, fora de ato

sem coragem, fora de mim

sem razão, sem verdade

sem consciencia, sem você






Leitura e Interpretação

 

Janice do Rocio Colodel Costa

 

 

O que é que permite viajar, conhecer gente e costumes sem sair do lugar? Como conhecer os segredos e os mistérios do mundo?
Dentre as experiências de vida das pessoas, a leitura aparece como uma das mais adequadas para fazê-las viajar, conhecer e encontrar sentido na vida. Este sentido vem, em grande parte, do conhecimento e do modelo que a família passa na infância. Estimular o apreço pelo livro e pela literatura é despertar também o interesse pela informação.
As Teorias da Leitura oferecem várias maneiras de se ler um texto, mas a leitura vai depender de como se lê e do momento histórico do discurso.
Pode-se dizer ainda que um texto é um jogo de estratégias mais ou menos como pode ser a disposição de um exército para uma batalha (ECO, 1984, p.9).
A leitura é o principal aspecto constituinte do pensamento crítico. O bom leitor é capaz de relacionar as intenções comunicativas impostas no discurso entre o sujeito que produz o artigo com os outros que o recebem, pois o texto só existe quando há comunicação, interpretação entre produtor e o público que se pretende atingir.
“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem" (QUINTANA, Mário). Essa capacidade de formar um leitor, está ligada à diversidade de leitura, um bom leitor não é aquele que lê muitas vezes o mesmo tipo de texto, mas é aquele que lê diversos tipos de texto com profundidade. Cada vez que se lê o mesmo texto, certamente se terá novas interpretações dentro do momento histórico da leitura.
“Um país se faz com homens e com livros”, escreveu Monteiro Lobato. Nas entrelinhas pode-se entender que as nações necessitam de grandes idéias, de pessoas que saibam pensar.
A pessoa que lê conhece o mundo e conhecendo-o terá condições de atuar sobre ele, modificando-o e tornando-o melhor.
Quem lê, além de enriquecer seu vocabulário, abre seus horizontes, entra em contato com pensamentos e opiniões diversas, com diferentes pontos de vista. Por meio da leitura, o ser humano cresce e conhece o universo, descobre a maneira de aprender a ler a vida, ler no sentido de interpretar, observar, refletir etc... Porém, se somente ler um grande número de obras apenas decodificando caracteres e não conseguir ler o seu entorno, dificilmente crescerá na “escola da vida”.
Como afirmou Iser “enquanto se falava da intenção do autor, da significação contemporânea, psicanalítica, histórica etc. dos textos ou da sua construção formal, raramente se lembravam de que tudo isso só teria sentido se os textos fossem lidos” (1996, p.49).
A literatura é algo sempre em movimento, que exige um trabalho ativo e criador da parte do leitor. É preciso que haja uma interação constante entre as duas partes, texto e leitor, para que haja literatura. E essa interação se realiza através do ato de leitura.
De acordo com Iser,  as obras permanecem mas as interpretações que lhes damos variam pois, cada vez que há leitura, há atribuição de sentido (1996, p.54). Se por leitura deve-se entender a interação entre o texto e o sujeito, pode-se deduzir que o contexto histórico, cultural e social modificam as perspectivas e as representações que definem o ato de ler. Assim, o efeito estético, ou a beleza, resulta do prazer que o sujeito que recebe a obra experimenta ao responder aos apelos contidos na sua estrutura formal, atualizando as potencialidades inscritas na forma do texto, captando a sua indeterminação, preenchendo os seus vazios. Deste modo, o sentido e a beleza não mais são considerados dados do texto, mas surgem da interação que o discurso literário solicita e postula enquanto tal.
Todo texto tem vazios e o leitor faz sua interpretação. Sempre há margem para outras conclusões, pois a interpretação depende da comunidade que lê e do momento histórico do discurso.
O leitor é ativo e é ele que dá sentido aos textos. “O ponto de vista do leitor sempre oscila, de modo que os segmentos de cada perspectiva se tornam seja tema, seja horizonte” (ISER, 1996, p.182).
O texto pode suscitar as mais diversas interpretações desejadas ou não pelo autor, produzidas por um texto cujo mecanismo de funcionamento interno se presta aos mais variados percursos e são constituídas pela atividade interpretativa do leitor que nelas projeta seus desejos, afetos e interesses sobre qualquer objeto de análise.
O texto é composto por espaços em branco a serem preenchidos pelo leitor que vivencia a valorização de sentido que o destinatário ali colocou. Por outro lado, para que o leitor assuma esse traço ativo é preciso que o texto proponha uma imagem do leitor modelo que ele prevê. Como diz Iser “os procedimentos mais diversos da interpretação, a leitura dos textos é uma pressuposição indispensável, ou seja, um ato que sempre antecede os atos interpretativos e seus resultados” (1996, p.49). Porém, isso não significa uma total liberdade de interpretações, pois esta também invoca limites.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ECO, Umberto. Conceito de texto. São Paulo: EDUSP, 1984.

2.ISER, Wolfgang. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético.
    São Paulo : 34,1996, v.1.

3.YUNES, Eliana (Org.). Pensar a leitura: complexidade. Rio de Janeiro : 
    Loyola, 2002.
Momentos...
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...É tudo tão estranho. A gente nunca sabe o que é amar até o exato momento de amar e amar e amar de novo. Cada amor traz consigo uma novidade, uma expectativa, um desafio, uma esperança. De fato, o melhor do amor não é ser correspondido, é sentir-se completo amando. Há quem nos arranque um sorriso, um olhar, um frio na barriga, um aperto no coração. Mas, ha aquele que insere tudo isso de uma só vez na nossa vida. Que torna o ato de respirar perceptivel pelo simples fato de emitir um som inaudível aos não apaixonados, seu nome. O sol perde seu valor e a lua seu romance...o universo torna-se contido nos olhos do objeto desejado. Pra que admirar os astros se com apenas uma palavra vc chega ao céu? Eu pensei que amar era viver  nas nuvens, no mundo da lua...mas bastou vc entrar na minha vida e os meus pés teimam em permanecer no chão para seguir teu caminho. Onde vc estava esse tempo todo? Não sei exatamente, mas tenho certeza que tudo me levou a vc...hj meu coração pousa leve e certo.

Vida minha...amo-te!

Porque quando é amor, simplesmente é. É carinho, é atenção, é misto, é ímpar, plural, singular. É, porque quando é amor, simplesmente é.  É intenso, é fulgaz, é exibido, exposto, é segredo.
A alma se torna vulnerável ao toque, as emoções sempre a flor da pele...porque quando é amor, simplesmente é. 
É envolvente, é impulso, é pulso. É calma e turbulências, é brega e é chick. É atitude, pensamento, é sonho.
Porque, quando é amor, simplesmente é.
Elza Reichert!
BjOos a todos!

Hoje a saudade que me constrói, me despe da minha própria natureza humana...cheia dos egos, dos individualismos, de mim. Hoje a saudade que sinto, que me preenche do vazio, da ausência, que me arremessa em um doloroso vácuo que tua presença, imperceptível, me causa quando se abstém de mim. Hoje pela saudade que sacrifica, me anestesia, sinto-me no direito de provocar a estranheza, de ignorar a sutileza, de permitir-me ser indiscreta, de declarar-me e declarar-te, gritar-me baixo, sussurrar-te e desequilibrar-te...amo-te tanto.
Perdida estou em ti, alguém me encontre, pois aqui, em mim, bem aqui, há apenas tudo de ti, ocupando todos os espaços.

Elza Reichert, 16/03/2012....22h18
 Às vezes, nossa vida parece uma estrada vazia. Trilhamos meio que sem rumo, sem perspectivas, direção, apenas trilhamos para não nos sentirmos parados. 
É quando o comum, o natural nos surpreende. E a velha estrada sem graça, passar a ter VIDA, não pq ela mudou, mas pq nosso olhar mudou. É como quando passa um furacão, muda tudo, nada fica no lugar. 
Assim é o amor, quando chega e invade e transforma, e tira, e coloca, e mexe, e para...e moviemnta, e tira, e coloca, e muda de lugar, de foco, de conceitos. 
O amor tem dessas coisas...ah o amor, me pegou na virada da esquina da vida. Foi em cheio, foi no centro, roubou-me o equilibrio. 


Você me faz tanto bem...to explodindo de você. Com você, sinto saudade de mim. Me procuro e nao me acho....tudo em mim é tão vc quanto é seu.
Há algo em mim que para sempre será seu, só seu, independete de como estejamos.
Te amo, BB!


Elza Reichert